Raio de sol
Rastro de luz
Linha de som
Sangue e pus
Limite do silêncio
Bordas de uma sombra
Dor, sorriso, lágrima e suspiro
...perdi o número da conta
Liberalismo bolchevista
Império de um homem só
Notas de um piano sem teclas
Mondrian dentro de um círculo
Plano raso da perspectiva marxista
Vermelho rubro sangue vivo
Freud explica... fode e delira
Tara de container sadomasoquista
Satélite de onda reprimida
Canibal vegetariano devora planta carnívora
Começo a tocar a loucura de uma razão
Seria absurdo se não fosse lei
Todos os canais estão fora do ar
sssss......sss.....sssssssssssss........tchau radar...
Grito e eco de um simples olhar
Longe de tudo que vai me abandonar
Ondas de um mar onde posso respirar
Posso sentir meu corpo dobrar
Espelho convexo novo e convertido pelo avesso
Tudo termina para poder continuar
Infinitivo tão pobre e simples
Eu queria não precisar de uma rima para rimar
Eu vou escrever mas queria apagar...
Escrever mais do que gostaria
Backspace... vou deletar... vontade de formatar
Puxar a tomada e secar os rios da última usina
Matar tudo que se converte em tempestade serena
Segue a seguir o que você não pode ler
Um monte de palavras qu.........vai se f...................
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Praias Brancas
(...)
As ondas do mar lamberam os meus pés. A brisa trouxe uma chuva fina e repentina. O frio nos envolveu enquanto o sol tocava a linha do horizonte. O vento soprava os teus cabelos e o teu sorriso iluminava a minha paz. Você pegou as minhas mãos e as beijou...
- Não sei te dizer se estou dormindo ou se estou acordada...
- Se for um sonho é um sonho bom... mas que bom que estamos acordados!
Uma luz branca tingiu a espuma das ondas. O sol então fechou os seus olhos. Eu te abracei para que o frio fosse apenas confortável. Eu percebi a minha alma se desfazer de todas as coisas cinzentas. O coração pulsava e a vida revelava o seu sentido mais simples e puro...
- Que bom que estou aqui com você... que bom perceber que existem outras coisas na vida...
As ondas do mar lamberam os meus pés. A brisa trouxe uma chuva fina e repentina. O frio nos envolveu enquanto o sol tocava a linha do horizonte. O vento soprava os teus cabelos e o teu sorriso iluminava a minha paz. Você pegou as minhas mãos e as beijou...
- Não sei te dizer se estou dormindo ou se estou acordada...
- Se for um sonho é um sonho bom... mas que bom que estamos acordados!
Uma luz branca tingiu a espuma das ondas. O sol então fechou os seus olhos. Eu te abracei para que o frio fosse apenas confortável. Eu percebi a minha alma se desfazer de todas as coisas cinzentas. O coração pulsava e a vida revelava o seu sentido mais simples e puro...
- Que bom que estou aqui com você... que bom perceber que existem outras coisas na vida...
domingo, 18 de outubro de 2009
O Caminho do Sábio
Sábio é o silêncio
Tudo diz sem precisar dizer
Vago ao relento
Nada escuto, nem mesmo um surdo
Deixaria de perceber
Sábio é escutar
Tudo falo sem te responder
O meu silêncio não machuca
Fala mais quando cala
É a palavra que é muda
Sábio é falar
Depois do silêncio
Depois de escutar
Tudo diz sem precisar dizer
Vago ao relento
Nada escuto, nem mesmo um surdo
Deixaria de perceber
Sábio é escutar
Tudo falo sem te responder
O meu silêncio não machuca
Fala mais quando cala
É a palavra que é muda
Sábio é falar
Depois do silêncio
Depois de escutar
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Delírio
Rasgo palavras para não quebrar espelhos
Apago pecados que não quero pagar
Vejo o teu nome em um neon vermelho
Acordo sonhando que vou me jogar
Calo verdades para não declarar mentiras
Revelo o bastante sobre o que não posso contar
Espero você cair em minhas armadilhas
Eu vou te contar quando o silêncio acabar
Meu delírio é não poder dormir
Cortando os olhos com lágrimas antigas
Meu devaneio é acordar sempre no mesmo fim
Pegadas e cicatrizes a muito esquecidas
Coisas que não consigo encontrar dentro de mim
Páginas em branco e palavras nunca ditas
Esse paradigma paradoxavelmentediagnósticavel
Estou delirando como o diabo quer...
Hey you! Is there anybody out there?
Apago pecados que não quero pagar
Vejo o teu nome em um neon vermelho
Acordo sonhando que vou me jogar
Calo verdades para não declarar mentiras
Revelo o bastante sobre o que não posso contar
Espero você cair em minhas armadilhas
Eu vou te contar quando o silêncio acabar
Meu delírio é não poder dormir
Cortando os olhos com lágrimas antigas
Meu devaneio é acordar sempre no mesmo fim
Pegadas e cicatrizes a muito esquecidas
Coisas que não consigo encontrar dentro de mim
Páginas em branco e palavras nunca ditas
Esse paradigma paradoxavelmentediagnósticavel
Estou delirando como o diabo quer...
Hey you! Is there anybody out there?
domingo, 4 de outubro de 2009
Carne Viva
Coloca as cartas na mesa e desfaz esse clichê
Do que dizem ser o destino eu prefiro não saber
Leia a mão que masturba a minha mente
Sei que você imagina na tua boca o meu sêmen
Eu te toco eu te sinto com a língua eu salivo
Eu olho os dentes quando vejo teu sorriso
Procuro teu ser nas entrelinhas da carne
Vigorosa e lasciva é a pimenta que arde
Sinto a bile me devorar por dentro
O teu decote é um alvo consciente
Você não sabe esconder o que eu penso
Corroendo e alimentando o teu sofrer
Você entende o que queima por dentro
Eu vou passar na porta do inferno e sorrir quando te ver
Eu te adoro e te odeio e te ignoro e te desejo
Te invejo, te entrego e não quero só teu beijo
Sente as minhas mãos, rasga minhas costas
Grita, suspira, sussurra, delira e goza
Eu sou o pecado o perdão e a penitência
Eu sou o segredo, a verdade e o mistério
A saliva, o suor, o sangue e a carne viva
O que sacia, alivia, machuca e queima
Sou o sagrado e o profano que habita em ti
Sou o próprio espelho em si
Do que dizem ser o destino eu prefiro não saber
Leia a mão que masturba a minha mente
Sei que você imagina na tua boca o meu sêmen
Eu te toco eu te sinto com a língua eu salivo
Eu olho os dentes quando vejo teu sorriso
Procuro teu ser nas entrelinhas da carne
Vigorosa e lasciva é a pimenta que arde
Sinto a bile me devorar por dentro
O teu decote é um alvo consciente
Você não sabe esconder o que eu penso
Corroendo e alimentando o teu sofrer
Você entende o que queima por dentro
Eu vou passar na porta do inferno e sorrir quando te ver
Eu te adoro e te odeio e te ignoro e te desejo
Te invejo, te entrego e não quero só teu beijo
Sente as minhas mãos, rasga minhas costas
Grita, suspira, sussurra, delira e goza
Eu sou o pecado o perdão e a penitência
Eu sou o segredo, a verdade e o mistério
A saliva, o suor, o sangue e a carne viva
O que sacia, alivia, machuca e queima
Sou o sagrado e o profano que habita em ti
Sou o próprio espelho em si
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