sábado, 16 de maio de 2009

Rosa dos Ventos

Mudam os olhares dos meus olhos
Movem-se as nuvens do pensamento
Caem as correntes do eterno
Desperta no horizonte estrela poente

Atravessa a janela do décimo andar
Tudo que lancei pela vidraça
Agora há tanto de mim em um segundo
Já não existe o mesmo que sobrou nada

Tudo se apagou no nascer de um novo sol
Eu não me escondo... eu paro, olho, assumo, fico
Não cabe a verdade dentro do arcabouço que havia
Eu me refiz por não acreditar no que foi dito

Inexpressível felicidade que brota aqui
Razão de um mar que não para de sussurrar
Caminho que não foi traçado em minhas mãos
Entendo agora como tudo isso teve que terminar

O vento soprou e levou o que havia aqui
Eu quero mais de mim por bem sorrir e acreditar
Abraço verdadeiro, beijo sem fim, sorriso sem medo
Já não há navio... agora posso simplesmente voar

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